Um incêndio de grande proporção devastou cerca de 30 hectares de vegetação em Vilhena, Rondônia, na noite de quarta-feira (14). O fogo, que durou mais de cinco horas, ameaçou áreas urbanas, incluindo parques, o aeroporto e bairros da região, de acordo com o Corpo de Bombeiros. A extensão da área destruída é equivalente a 30 campos de futebol.
Mesmo após uma noite intensa de combate, os bombeiros relataram na manhã desta quinta-feira (15) que ainda existem focos de incêndio ativos, embora sem risco de novas expansões. O combate às chamas contou com o apoio da prefeitura, que disponibilizou um trator, além da ajuda de voluntários. As causas do incêndio ainda não foram determinadas.
Este ano, Vilhena já registrou 263 ocorrências de incêndios, segundo dados atualizados pelos bombeiros nesta quinta-feira. Em todo o estado de Rondônia, a situação é alarmante. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou que já houve mais de 3,8 mil queimadas no estado desde janeiro, sendo quase 2 mil apenas em agosto. No mesmo período do ano passado, foram registrados 1.715 focos de incêndio.
Julho, período marcado por seca extrema, foi o mês com o maior número de queimadas em quase duas décadas em Rondônia, segundo o Programa BDQueimadas do Inpe.
Além dos incêndios, Porto Velho, a capital do estado, enfrenta uma grave crise de qualidade do ar. Medições realizadas pela empresa suíça IQAir indicaram que, nesta quinta-feira (15), a cidade atingiu um índice de 920, classificado como “perigoso”, o mais alto na escala de qualidade do ar, que varia de “Bom” a “Perigoso”.
Portal SGC