Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche



Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche

21/11/2024

 

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (25) duas mortes por febre oropouche no país. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença, informou a pasta, em nota.

As mortes são de mulheres que viviam no interior da Bahia. Elas tinha menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, e apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao de dengue grave.

Casos sob investigação

O ministério investiga uma morte em Santa Catarina e se quatro casos de interrupção de gestação e dois de microcefalia em bebês têm relação com a doença (Pernambuco, Bahia e Acre). Foi descartado relação da febre com uma morte no Maranhão.

No último dia 11, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando o reforço da vigilância em saúde sobre a possibilidade de transmissão vertical do vírus. Com a nota técnica, o ministério pretende também orientar a sociedade sobre a arbovirose.

A medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas detectar a presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal, e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos com microcefalia.

No entanto, o ministério destacou que não há evidências científicas consistentes sobre a transmissão do vírus Orov da mãe infectada para o bebê durante a gestação e nem sobre o efeito da infecção sobre malformação de bebês ou aborto.

Este ano, já foram registrados 7.236 casos de febre do oropouche, em 20 estados. A maior parte foi identificado no Amazonas e em Rondônia. Desde 2023, foi ampliada a detecção de casos da doença no Brasil, por meio de testes de diagnóstico na rede pública em todas as regiões.

Febre Oropouche

A febre Oropouche é uma doença viral. O vírus Orov é transmitido, principalmente, por meio da picada de um mosquito conhecido como maruim (Culicoides paraensis), bem como por espécies do mosquito Culex. No Brasil, o vírus foi isolado pela primeira vez em 1960.

O ministério explicou que a febre oropouche pode ser confundida com a dengue.  A doença evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

Os sintomas duram cerca de dois a sete dias. Mas, até 60% dos pacientes podem apresentar recorrência dos sintomas, após uma a duas semanas a partir das manifestações iniciais. A maioria das pessoas tem evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves.

Até o momento, não há tratamento específico para a febre oropouche. A terapia atual apenas alivia os sintomas.

 

Agência Brasil

Racha na OAB de Cacoal tira Diógenes Nunes da corrida por vaga no Conselho...

Cacoal, RO – O presidente da Subseção da OAB de Cacoal, Diógenes Nunes, não obteve sucesso em sua tentativa de se tornar candidato ao...

Janayna Gomes agradece o apoio e reforça seu compromisso com Cacoal nesta reta final...

Em clima de gratidão e expectativa, Janayna Gomes, candidata a vereadora em Cacoal, expressa seu profundo agradecimento a todos que, ao longo desta campanha,...

Bebê de 1 ano morre após ser atacado por pitbull no interior de Rondônia

Um bebê de 1 ano e 6 meses morreu após ser atacado por um cão da raça Pitbull na segunda-feira (30) em Presidente Médici (RO)....

No Acre, PF prende dois por desmatamento e incêndio em 950 hectares de área...

Uma operação deflagrada pela Superintendência da Polícia Federal (PF) no Acre para o cumprimento de 6 mandados de busca e apreensão por crimes ambientais...

PM divulga resultados do policiamento em Vilhena e região

Intensificação do policiamento ostensivo resulta em significativas apreensões e recuperação de bens A Polícia Militar do Estado de Rondônia, por meio do 3º Batalhão de...