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    Primeira mulher indígena barista do Brasil ganha destaque nacional

    Celesty Suruí vive próximo a Cacoal e foi destaque no programa “É de Casa”.
    Por Matheus Afonso, Rede Amazônica

    Em comemoração do Dia Internacional do Café, celebrado na última sexta-feira (14), o programa “É de Casa” foi até aldeia Lapetanha, localizada nas proximidades do município de Cacoal (RO), conhecer a barista Celesty Suruí.

    A região faz parte das 27 aldeias da terra indígena Sete de Setembro que pertence ao povo indígena Paiter Suruí.

    A barista Celesty Suruí é da etnia Paiter Suruí, grupo indígena que vive nos estados de Rondônia e Mato Grosso. Segundo a barista, o contato do seu povo com o café já vem de longa data, desde o primeiro contato da etnia com pessoas não indígenas no ano de 1969, quando os colonos começaram a produzir café em terras indígenas.

    Celesty Suruí conta que com a demarcação do território indígena e a retirada dos colonos no ano de 1983 seu povo continuou a trabalhar e produzir o café robusta em suas terras.

    A indígena afirma ainda que além da produção, seu povo trabalha com algumas técnicas de fermentação que influenciam no sabor final do café.

    A barista também foi responsável pela criação de uma receita de bolo, onde o principal ingrediente é o café robusta que está presente desde a massa até a cobertura do bolo.

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