Com o objetivo de sensibilizar a sociedade e envolver os diversos segmentos no combate às formas de abuso e exploração de crianças e adolescentes, o Governo de Rondônia realizou na quinta-feira (2), o Seminário sobre Combate a Abusos e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A abertura do evento aconteceu no auditório do Conselho Regional de Medicina de Rondônia, em Porto Velho, e para que tenha maior abrangência e alcance será levado a cinco municípios polo do Estado (Cacoal, Ariquemes, Ji-Paraná, Vilhena e Rolim de Moura), ao longo deste mês de maio.

O seminário está inserido na programação da Campanha Maio Laranja, que instituiu por meio da Lei nº 9.970 de 17 de maio 2000, o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.  O evento envolve palestras e estudos que mostram o elevado número de casos de abusos, a maioria cometida dentro dos próprios lares ou por pessoas conhecidas. A campanha tem como símbolo uma flor, que representa a infância e, ao mesmo tempo demonstra a vulnerabilidade infanto-juvenil frente ao abuso e exploração sexual. O tema da mobilização é “Faça Bonito. Proteja nossas crianças e Adolescentes”.

A ação acontece por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e Secretaria de Estado da Educação (Seduc). O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima citou o fato que deu origem ao 18 de maio, devido ao assassinato de uma menina de oito anos, no dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES), e lamentou que às vésperas de completar 51 anos, até hoje os autores permaneçam impunes.

PERSPECTIVAS

Para o Governo do Estado, o seminário servirá para reforçar as ações desenvolvidas no sentido de que a Agevisa mantenha uma vigilância diária contra atos de violência, e não apenas no mês de maio.

O coordenador Estadual de Vigilância de Violências, Luiz da Silva, que vai coordenar o seminário nos cinco municípios polo, disse que, “o objetivo é que ao final dos trabalhos possamos construir propostas concretas para o enfrentamento a esse drama. Esse é o desafio ao qual nos propomos”, ressaltou.