O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz eleição, a partir das 19h desta terça-feira (7), para escolher novo presidente. A votação simbólica, em urna eletrônica, deve apontar Cármen Lúcia para comandar a Corte Eleitoral no lugar de Alexandre de Moraes, que deixa o cargo em 3 de junho. Kassio Nunes Marques será escolhido vice-presidente.
Por tradição, assume a liderança do tribunal o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que está há mais tempo na corte. Cármen Lúcia é integrante titular do TSE desde agosto de 2022; Marques, o segundo mais antigo.
A nova presidente deve ficar responsável pelas eleições municipais de 2024 e ocupar posto até 2026. Com a saída de Moraes, André Mendonça deixa de ser ministro substituto e vira membro titular do tribunal.
Cármen Lúcia era a mais recente vice do TSE e tomou posse em maio de 2023, por causa do término do mandato de Ricardo Lewandowski, aposentado do STF e atual ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ministra concorreu com Nunes Marques e foi eleita pelo plenário por 6 votos a 1.
Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2006, indicada por Lula, Lúcia foi a primeira mulher a presidir o TSE, entre 2012 e 2013, quando também comandou eleições municipais. Natural de Montes Claros (MG), a ministra foi presidente do STF de 2016 a 2018.